Arquivo

Archive for the ‘leitura’ Category

Tecnologia – Criando feeds de um site que não possui Rss/Atom ou está com problemas

19 de outubro de 2010 Deixe um comentário

Primeiro passo:

Acessar o Feedity: http://feedity.com/default.aspx

Neste caso, usarei este site, que está apresentando problemas com os feeds:

http://www.culturabrasil.pro.br/
Adicioneo o link, e aperte em PREVIEW, então essa tela será mostrada:

Agora, seguindo a legenda:

1- Aqui é uma amostra de como as matérias serão apresentadas no leitor de feeds;

2 – Aqui é um passo muito importante!!!
Antes de clicar em GET FEED (obter feed), você deve escolher uma categoria para o feed que vai criar. Na verdade, você pode escolher QUALQUER coisa da lista, desde que escolha algo. Como eu me considero organizado, sempre escolho uma categoria que tenha a ver com o site que estou adicionando… (nesse caso o mais certo seria:  Reference & Education).

3 – Por fim clique em GET FEED.

Essa tela será apresentada:

Copie o endereço sublinhado e siga os passos do post sobre inserção de feeds no leitor.

http://lugomast.blogspot.com/2010/10/usando-feeds-tecnicalidades-tecnologia.html

Pronto, agora QUALQUER site pode ser acompanhado por você. Mesmo aqueles que os autores apagam os rss pois visam que você visite a página deles e tenha os olhos violentados pelo excesso de propaganda, testes, etc…

Categorias:feeds, leitura, tecnologia

Leitura de Outubro I – O Vampiro Lestat

8 de outubro de 2010 Deixe um comentário

Contém spoilers (estão em branco, se quiser ler, selecione o texto com o mouse).
Faz tempo que não escrevo sobre aquilo que estou lendo.

Na verdade, tenho lido menos do que gostaria.

O que posso dizer a respeito de “O Vampiro Lestat” de Anne Rice?

Bem, estou apaixonado. Pode parecer piegas (o que eu sei que sou, várias e muitas vezes).

Eu já havia me impressionado com o primeiro livro, “Entrevista com o Vampiro”, mas parece que este era um rascunho perto do que a Anne fez no segundo livro.

No primeiro livro, ela fala com era o mundo no século XVIII em Nova Orleans. E então os personagens vão até a Europa, encontram o Teatro dos Vampiros em Paris, e viajam por outros lugares…

Mas no segundo livro, tudo ganha mais profundidade. Primeiro aprendemos mais sobre o nascimento de Armand, depois mais tarde, Lestat encontra Marius, um vampiro de 1800 anos.

Quando Lestat começa a contar o motivo de porque se levantar do sono para voltar a circular entre os vivos, foi algo que me emocionou. A paixão pela arte, pela música! Ele levanta para ouvir a música… o rock, rebelde, gritando liberdades ante proibidas, criando uma legião de fãs.

E então ele vai contando sobre o início de sua vida como vampiro, as viagens, quem ele encontra, os outros vampiros, sociedades, congregações, a “igreja das trevas” e então a coisa deixa de ser uma estorinha de vampiros, e ganha toda uma carga antropológica. Quão antigos são os vampiros? Desde quando circulam pela terra? Já foram venerados como deuses? Quais as ligações com a mitologia egípcia? Existem vampiros ou criaturas fantásticas no oriente? Existem bruxas ou múmias no universo de Anne Rice?

Hahaah montes de spoilers ali em cima, se você ainda quer ler os livros, não passe o mouse pelas palavras em branco…

Já li cerca de 4/5 do livro, e me surpreendeu muito. Me questiono agora ONDE mais ela pode ir? O que pode criar? Sim, montes de perguntas. Então vamos a algumas impressões.

Primeiro, no “Entrevista Com O Vampiro”, Lestat era enigmático: como um vampiro poderia ser tão escroto? E isso me fez imaginar como ele poderia ser desenvolvido no segundo livro, e quanto a isso, posso dizer que estou muito feliz.

Lestat é tudo que eu espero num protagonista. Seu começo inocente, otimista, sua fuga para viver um sonho, a amizade, o amor pela mãe, a transformação indesejada, e até o medo, mesmo sabendo que é imortal, mais forte, nem pode adoecer. E depois a sede. Pois Lestat não tem sede apenas de sangue, tem sede de conhecimento. E isso o impele a conhecer e vivenciar os mais diferentes personagens.

O que me leva a comentar: no primeiro livro, como personagem feminina temos Cláudia, a criança vampira, alma de mulher em corpo de criança, demoníaca, manipuladora… como criar uma personagem feminina mais encantadora?

Pois nesse papel, Gabrielle cumpre muito bem. E temos Eleni também, que apesar de aparecer pouco na estória (poucas linhas dedicadas a ela) tem uma presença marcante, sempre ocupando um espaço central nos momentos em que aparece. Até mesmo a velha da congregação também merece destaque, apesar de ter aparecido apenas em algumas cenas!

Quase ia esquecendo de comentar, sobre a vampira que todos que já assistiram “A Rainha Dos Condenados” devem conhecer. Até o momento em que li o livro, a participação dela ainda é enigmática… E que ótima escolha de nome! Perfeito, Anne, perfeito!

E lendo as contra-capas dos outros livros da série, vejo que ainda aparecerão outras grandes personalidades femininas. Acredito que assim, fica um equilíbrio bonito entre personagens masculinos e femininos.
Mas algo que eu queria realmente dizer é o seguinte: os vampiros de Anne Rice me ensinam mais sobre a paixão e o amor. Sim, é contraditório: como essas criaturas assassinas, malditas, das trevas, poderiam ensinar sobre aquilo que é mais sublime e transcendental?
Essa é magia de Anne Rice.
E como eu costumo pensar: “Não há redenção, sem a queda até as profundezas do mal.”
Só sei que estou ansioso pelas próximas estórias, embates, perguntas, respostas, paixões, descobertas, personagens….

Que estarão diluídos aqui no blog, pelos próximos meses.

Leitura de Setembro II – O Vampiro Lestat

21 de setembro de 2010 Deixe um comentário

Chegou hoje, do submarino, a coleção das “Crônicas Vampirescas” de Anne Rice 🙂

Leitura de Setembro – Entrevista com o Vampiro

14 de setembro de 2010 Deixe um comentário

Demorou, mas terminei:

Foram sete horas acompanhando a saga de Louis, Lestat, Cláudia e o que posso dizer é que a leitura é realmente comovente. Anne Rice lhe cerca de personagens profundos e carismáticos.  Louis como o vampiro que ainda carrega a personalidade e questionamentos humanos. Cláudia, como a criança que chega a ser ainda mais demoníaca que o próprio Lestat, que é um enigma no primeiro livro. (Tanto que o segundo livro é dedicado a ele, e posso dizer que estou ansioso para ver o desenvolvimento de sua personalidade).
Quando, lá pela quinta parte do livro somos apresentados a Armand, que é a síntese de toda a imagem que temos do vampiro: sedutor, envolvente, sábio e ancestral.

Que imagem temos do vampiro? Ser poderoso, imortal, mas que foge da luz e do calor do astro-rei? Assassino sedento por sangue, frio, calculista…

Anne nos mostra a faceta mais triste do que poderia ser essa criatura: as inquietações, a dúvida de sua origem e finalidade, o dilema de findar outras vidas, e algo que me fascinou muito foi: Como resistir a mudança dos tempos? Pois se na carne o vampiro é eterno, em sua mente ainda existe muito a ser explorado e aprendido.

E era por isso que eu não esperava, que ela fosse nos descrever como seriam todas as implicações psicológicas de ser um vampiro. Todas as restrições comunitárias, como funciona uma “Sociedade” de vampiros? Quais suas leis?

Mas vai além disso. Louis visita a Europa em busca de conhecimento sobre suas origens, pois lá com certeza deveria haver mais deles, e mais antigos. E então somos apresentados a variações de sua espécie. Aí está um pouco da riqueza da escritora: Nem todos os vampiros são iguais, se comportam, agem da mesma forma.

E quando termina o livro, poucas perguntas são respondidas, dezenas de outras surgem.

Daqui uma semana continua minha jornada, mas agora ao invés de ler no celular, usarei o método mais convencional: encomendei os 13 livros de Anne Rice na promoção do site Submarino.

Falando em celular, agora que troquei o N95 por um Xperia X10, estive procurando um substituto para o criador de livros que usava no aparelho anterior. (Mjbook, um programa russo).

Encontrei um site com um aplicativo muito interessante: txtr.

Disponível aqui nesse link: http://txtr.com/

Com ele é possível carregar livros em formato .pdf diretamente para o site (e até enviar o link para outras pessoas, se quiser compartilhar). Depois você baixa o aplicativo para celular, faz o cadastro e então acessa sua “biblioteca”, e todos os livros e textos que carregou para o site estarão disponíveis para acessar via celular.

Mas o que diferencia esse programa de outros sincronizadores de arquivos é que ele realmente adiciona uma interface de livro ao arquivo: quer dizer que a página onde você parou de ler fica marcada pelo programa, para que você possa continuar a ler em outro momento.

Agora é só recuperar minha lista de livros, que não sei porque sumiu… eram cerca de quase 1000 livros, todos em português…

Leitura de Agosto: Parte 2 – Memórias de Minhas Putas Tristes

29 de agosto de 2010 2 comentários

Eu, com apenas 31 anos de idade, já me senti velho.

E aí vem Gabriel Garcia Marquez com seu “Memórias de Minhas Putas Tristes” e cria um protagonista beirando o centenário que se apaixona por uma garota de 14 anos.

Mas não é só isso. A paixão arrebatadora não é simplesmente por uma pessoa.

Os Boleros (paixão dela) os quais evitou antes por amor aos clássicos. A literatura romântica que sua mãe havia forçado ele a ler, quando não tinha o mínimo interesse.

Achei fantástico… há vários anos prego essa idéia. A paixão não precisa ser apenas por uma pessoa. Ela pode ser por um sonho, por uma idéia, pela música, pela leitura. E nesse livro, mostra que pode ser por tudo ao mesmo tempo.

E que redenção maior poderia ser um homem de 90 anos, solitário, finalmente redescobrir o amor?

Detalhe: ele tem NOVENTA anos. E VOCÊ se sente velho?

Depois desse livro, comecei “Entrevista Com o Vampiro” de Anne Rice, pois sou fascinado pela cultura vampiresca clássica , e não essas frescuras adolescentes que tem “acontecido” ultimamente.

Trata-se da busca espiritual de um homem (Louis) confinado no corpo da criatura da noite, da criatura amaldiçoada. Será ele um servo do diabo? Será que seu destino é apenas matar, para sorver o líquido vital de outras criaturas?

Lestat é um personagem intrigante. Seu passado indica que era um garoto estudioso, no entanto seu comportamento atual demonstra uma total falta de vínculo com sentimentos humanos.

E Cláudia, nossa “enfant terrible”, a criança vampiro, mulher aprisionada no corpo de criança de cinco anos. Uma prisão dentro de outra prisão. Tão impiedosa quanto Lestat, tão culta quanto Louis. Toda a sagacidade da mulher adulta, astuta, no corpo de uma menina que abusa psicologicamente daqueles que sentem pena dela.

Estou na metade do livro, mas ele continua a atiçar… essa busca pela real natureza do vampiro, a que propósito ele serve, se é que existe propósito instiga a continuação da leitura.

Depois, “A Casa dos Budas Ditosos” de João Ubaldo Ribeiro.

Categorias:leitura, livros

Leitura de Agosto

27 de agosto de 2010 4 comentários

Bebericando chá de Malva com Ipê, Hortelã (que apesar de mentolada, não ajuda nada no gosto final) e Casca de anta (sim, pois as antas mastigam essa planta quando estão doentes).

Não sei porquê, mas de repente, assim com 31 anos o gosto pela literatura me pegou de jeito.

Comecei buscando baixar livros, já que a leitura “normal”, não é tanto do meu gosto. E baixei não com intuito de ler no computador, outra forma que considero desconfortável. Minha intenção mesmo era ter os livros em formato texto, para então transformar em arquivo passível de ser lido no celular. Encontrei vários links com obras em português, e consegui baixar mais de 200 obras, dos mais variados estilos.

Já li cerca de 20 livros até hoje, dessa forma. O celular permite que você carregue uma biblioteca inteira, já que os arquivos pesam muito pouco, entre 50k a 1mb, de acordo com a quantidade de páginas. Imagine poder ler em QUALQUER lugar… bastam 10 minutinhos na fila do banco ou enquanto espera alguém e você consegue adiantar sua leitura. Para tornar a leitura mais agradável na tela pequena, além de você poder escolher a fonte e efeitos ANTES de criar o livro, o programa ainda oferece muitas opções como controlar a intensidade da luz de fundo, programar para a tela mudar as páginas automaticamente através de rolagem, e até escolher entre espaçamento entre as letras e 14 fontes diferentes, com variações no tamanho.

E não precisam ser apenas romances… por exemplo, é difícil encontrar dicionários em português para celular. Mas se você o transformar em livro, pode usar o recurso de pesquisa para procurar palavras e significados. Outra função que gostei muito, é o “Estado da Leitura”. Acessando a opção, você vê o tamanho total do arquivo, quanto tempo gastou lendo (terminei o Crime e Castigo em 13 horas e meia, por exemplo) e quantas vezes abriu o livro.

Ainda a respeito de Crime e Castigo de Dostoiévski: é algo quase masoquista, pois a leitura é angustiante demais, mas você quer continuar lendo… A profundidade sobre o ser humano que Dostoiévski proporciona é de uma riqueza incomensurável. Como disse um sábio uma vez, não importa a estória que lemos ou assistimos, sempre se tira algo. O texto “Retardo”, de alguns posts atrás, ilustra o insight que obtive desta leitura.

Como gosto de ficção científica, continuei a leitura da trilogia (que por ventura é uma quadrilogia, mas tem um quinto livro, e ainda um sexto) de Douglas Adams: “O Restaurante no Fim do Universo”. Ao final do livro, no resumo sobre o autor, descubro que ele não apenas escreveu roteiros para o ótimo seriado Doctor Who, mas que também escreveu até esquetes do Monty Python. A tempos que venho pensando em voltar a assistir Doctor Who, mas agora tenho outro ainda… sem contar que as séries britânicas são um barato. Existe por exemplo, uma série sobre o pessoal que trabalha com Tecnologia da Informação, chamada “The IT Crowd” que é de fazer rir demais, com situações imprevisíveis que escalam de forma absurda, beirando o non-sense… Enfim, humor britânico é diferente do americano. (Nunca assisti um episódio inteiro de The Big Bang Theory por exemplo, que seria um “rival” quanto a temática do seriado).

Meu “plano” de leitura, se assim posso chamar, seria ler uma obra clássica da literatura e algo menos sério, menos catedrático. Como acabei de ler algo que se enquadra no “menos sério”, comecei “Memórias de Minhas Putas Tristes” de Gabriel Garcia Marquez.

Depois de ler quase metade do livro em menos de uma hora, percebi algo. Não é ESTE ou AQUELE autor que me agradam… mas sim a descrição, as minúcias, a “pornografia” literária das situações, sentimentos, pessoas… é isso que me chama a atenção, é isso que me faz querer continuar a ler, e até a escrever mais, melhor, enfim, tornar a comunicação escrita algo mais belo esteticamente.

Minha visão hoje da escrita é que as palavras, símbolos, formam algo como um quadro. Gosto das palavras bem posicionadas, da gramática correta, para mim é algo fascinante.

Categorias:leitura, livros

Leitura atual, primeira quinzena de fevereiro…

15 de fevereiro de 2008 Deixe um comentário

Estou lendo 1001 Gatos de Schrodinger…

Ah, estou bem na parte em que o discordianismo vai abordar a ciência…

Emocionante, se vocês me entendem.